10 lugares a não perder na Namíbia

1. Parque Nacional do Etosha
O Parque Nacional do Etosha é muito seco, tendo algumas nascentes naturais permanentes, alimentadas por reservas de água subterrâneas. A estas acrescem actualmente algumas fontes de água artificiais, em que a água é bombeada do subsolo. Tanto umas como outras são a salvação da vida animal e o que permite a sua fixação numa zona tão árida. A geografia e morfologia do Parque é a razão da sua fama mundial e do seu carácter único, mesmo no que toca à observação de vida animal. Isto porque a aridez do terreno e a escassez de pontos de água faz com que os animais, de diferentes espécies, se reúnam na mesma área restrita e acessível às objectivas das máquinas fotográficas dos turistas. É só esperar e, mais cedo ou mais tarde, a procissão de espécies irá passar diante dos nossos olhos.

  
2. Deserto da Namíbia
O deserto da Namíbia estende-se por uma vasta área, da qual 50 000 km2 integram o Parque Nacional Naukluft , a maior reserva natural do mundo. Esta área, vulgarmente designada por Namibe, é um “imenso lugar desértico”, como lhe chamam os Nama (povo indígena mais antigo da Namíbia) e corresponde a um deserto costeiro com cerca de 2000 km de comprimento e cerca de 170 km de largura. O grande Mar de Areia é a área arenosa e dunar por excelência do deserto da Namíbia. As dunas vermelhas estendem-se por centenas de quilómetros paralelas à costa e atingem o seu máximo na Big Daddy, com 380 metros de altura. Incrivelmente, as dunas não movem a sua base já que as raízes das plantas permitem a sua fixação e a areia apenas ondula no topo, de leste para oeste, devido à mudança da orientação dos ventos predominantes nos meses de verão e inverno. Assim, as dunas são numeradas e é possível subir à chamada Duna 45, uma espécie de ex-libris do Namibe.
  

3. Spitzkoppe
Uma das maravilhas naturais da Namíbia, Spitzkoppe é um maciço rochoso que se ergue a 1700 m de altitude, imponente e isolado no terreno plano e desértico, na província de Damaraland. Para além de ser uma atracção turística, esta zona é também uma atracção arqueológica, pois os nossos antepassados já vagueavam por aqui há milhares de anos. As montanhas que vemos hoje erguerem-se centenas de metros acima do solo desértico começaram por nem chegar a ver a luz do dia. Solidificando a alguns quilómetros da superfície, os blocos graníticos foram sendo descobertos pela acção dos elementos erosivos, ou seja, após 130 milhões de anos de erosão estas montanhas cresceram pelo desgaste do material menos resistente que as rodeava. Isto um exemplo paradigmático do imenso poder dos processos erosivos, um poder para além da compreensão humana, capaz de criar montanhas e desenhar o relevo no qual hoje caminhamos. 


4.  Fish River Canyon
No sul da Namíbia encontra-se um dos maiores canyons (em plateau) do mundo, o Fish River Canyon. O canyon tem cerca de 160 km de comprimento, uma largura máxima de 27 km e uma profundidade que atinge 550 m, mas quando estamos na sua presença, a mente esquece a quantificação e comparação e deleita-se no espectáculo que a natureza nos oferece. Sentimo-nos tão insignificantes em comparação com a escala desta beleza natural, que todas as questões de classificações e títulos perdem qualquer relevância.

  
5. Visitar uma tribo Himba
Os Himba têm sobrevivido à ganância humana, a predadores, a colonizadores, à aridez do deserto e até às alterações climáticas. Incrivelmente, têm resistido à crescente globalização, mantendo-se isolados em aldeias e comunidades fechadas. São poucas as que aceitam receber turistas, e na maioria das vezes, aquelas que os recebem são criadas para perpetuar as tradições. Visitar esta comunidade Himba na Namíbia é um privilégio que não deve perder.


6. Trópico de Capricórnio
Na Namíbia é possível cruzar a linha imaginária que marca os 23º27´S. Trata-se do Trópico de Capricórnio, um marco geográfico a uma visita ao país.


7. Baía de Walvis
A baía de Walvis, na área de Swakopmund, é um lugar privilegiado para observação de flamingos cor-de-rosa.


8. Dead Vlei
O Dead Vlei é uma área plana, salgada, abandonada pela água e onde toda a vida morreu. Esta área localiza-se entre duas dunas paralelas do Namibe e é uma espécie de vale morto, estéril, seco e esbranquiçado, contrastando com as dunas de areias vermelhas ao fundo.


9. Canhão de Sesriem
O canhão de Sesriem é uma atracção pouco conhecida na Namíbia. Face à profundidade e estreiteza do canhão, os raios solares não conseguem iluminar o seu interior fora do meio-dia solar. Descer ao seu interior estéril e seco é quase como viajar para o interior da terra, penetrando nos leitos fluviais abandonados ao longo de séculos de clima desértico.


10. Swakopmund e Paisagem Lunar
A cidade de Swakopmund tem uma forte tradição alemã e passear nas ruas da cidade é quase como ser transportado para fora de África. Os edíficios e ruas com traços europeus fazem parte do legado cultural da Namíbia. No entanto, bem próximo da cidade existe Paisagem Lunar, um lugar que nos faz viajar.


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