Outrora uma vila perdida nas
serras mexicanas de Chiapas, San Cristobal de las Casas perdeu o seu anonimato
com a chegada dos viajantes que rapidamente espalharam a notícia da sua beleza
pelo mundo. Hoje, esta vila montanhosa atrai cada vez mais turistas e, apesar
da sua arquitectura colonial se manter, a localidade enfrenta novos desafios:
criar infraestruturas de apoio a esta indústria crescente. Há vários bares,
restaurantes, alojamentos de diversas categorias e muita alegria. A população
local parece conviver de forma harmoniosa com esta nova realidade. Indivíduos
de diversas minorias étnicas passeiam-se pela vila e tentam vender vários
artigos de artesanato que aprenderam a fazer ao longo de gerações. As tradições
centenárias passaram de geração em geração e continuam a passear-se pelas ruas
e ruelas da povoação. Passear nas ruas de San Cristobal parece uma viagem no
tempo e é melhor que qualquer visita a um museu etnográfico.


A cidade tem vários locais dignos
de uma visita mas são as aldeias circundantes que atraem maior número de
visitantes, que procuram os mercados indígenas que se efectuam especialmente
aos domingos nas aldeias Totzis e Tzquelas escondidas num ambiente de montanha.
O ambiente tranquilo e as
coloridas fachadas dos edifícios coloniais fazem de San Cristobal de las Casas
um lugar ideal para "absorver" alguma tranquilidade. Nos seus 2300 m
de altitude, a vila tem um clima mais fresco e com temperaturas bastante mais
amenas do que a área envolvente.
Para quem aqui passa algum tempo
é incontornável a visita a determinados ex-libris, tais como a Catedral, o
Palácio Municipal, o Templo de Santo Domingo e os Cerros de San Cristóbal e de
Guadalupe. Para nós, esta cidade foi como uma bênção. Aproveitamos para
relaxar, passear, comer, fazer compras e respirar o ar da montanha. Amanha
iremos para Palenque, e aí começará o calor e humidade a sério. Primeiro será o
calor da floresta tropical e depois o do Caribe. Vamos sentir saudades destes
dias e desta frescura no ar.