O autocarro que nos trouxe de
Malaca a Kuala Lumpur deixou-nos numa central de autocarros super-moderna, fora
do centro da cidade. Depois de nos termos desorientado um pouco com o sistema
de comboios e metro de superfície, lá conseguimos chegar a bom porto, isto é,
ao nosso hostel. Uma vez que já tínhamos dominado os transportes para fora da
cidade, decidimos ir visitar as grutas de Batu, que se encontram a 13 km a
norte de Kuala Lumpur (pelo menos teoricamente, uma vez que a malha urbana se
estende até as grutas).
Estas foram descobertas
oficialmente há cerca de 120 anos e, pouco tempo depois, foram construídos
templos hindus no interior de algumas das grutas, sendo hoje um local de
peregrinação para hindus de todo o mundo. De rocha calcária, encontram-se numa
forma de relevo saliente e é necessário subir quase 300 degraus até se chegar à entrada da primeira gruta. Ao nível do solo, encontra-se uma estátua dourada
gigantesca de Subramaniam, a divindade a quem são dedicadas as grutas.
Durante a subida, os muitos
macacos que por ali andam a saltar deliciam-se com a comida que os turistas
lhes dão. Eu passo bem ao largo...
A primeira gruta, enorme, dá acesso a uma outra que se assemelha a um poço. Tanto numa como noutra, os
templos hindus encontravam-se fechados. Apesar das dimensões gigantescas das
grutas (principalmente da primeira), a verdade é que senti um pouco de
desilusão pois pensava (erradamente...) que as grutas eram trabalhadas por
dentro, á semelhança daquelas que visitámos na Índia e na China.
Acabamos por comer qualquer coisa
lá dentro e decidimos regressar para o centro da capital pois tínhamos chegado
nesse dia e não havia tempo a perder para conhecer Kuala Lumpur.