
Desço até ao rio para apanhar um barco até à base do salto San Martin. Atravesso o rio num insuflável e percorro as quedas. Saio toda molhada deste encontro mas completamente satisfeita.

Apanho o
comboio ecológico da selva. Chego à estação Garganta del Diablo. Um percurso de 30 minutos por um trilho suspenso sobre as águas do rio leva-me até à mais impressionante e a maior queda de água – Garganta del Diablo. Esta catarata, em forma de ferradura, tem 80m de altura e não existe forma alguma de a descrever, ou sequer fotografar, de maneira a mostrar a sua grandiosidade.


As cataratas do Iguazú estão na lista das maravilhas naturais e não é por acaso. É realmente um lugar impressionante e grandioso. Sinto-me pequena a contemplar tamanha beleza. O lado argentino não é mais, nem menos, impressionante do que o lado brasileiro. Uma visita às cataratas tem obrigatoriamente que incluir os dois lados. No Brasil temos uma perspectiva panorâmica e muito clara do espaço. Vemos a grandiosidade da paisagem. Do lado argentino vemos as cataratas de perto, estamos no meio dos saltos, partilhamos o espaço com a natureza. Duas perspectivas distintas mas igualmente memoráveis.
