Hurghada foi a nossa primeira
paragem na costa do Mar Vermelho. Hoje transformou-se numa estância turística
essencialmente russa e da Europa de Leste. Lamentavelmente, os resorts estão
construídos em cima da praia e o acesso é exclusivo aos clientes.
Tivemos a
sorte de ficar alojados num hostel que fazia parte duma cadeia de hotéis e
resorts e por conseguinte pudemos usufruir das regalias dos outros turistas
(foi um grande galo). No primeiro dia em Hurghada o nosso tempo oscilou entre
procurar bilhetes de ferry para Sharm El-Sheik (e descobrir que não está a funcionar), tratar da viagem de autocarro (primeiro para o Suez e depois para
Dahab) e depois a tratar do concurso de professores (o Rui tinha que
concorrer)! Sendo assim, com o mar transparente a nossa frente chegamos a praia
eram 17 h!


No nosso segundo dia optamos por
fazer uma visita de barco a ilha Guifton, uma ilha paradisíaca com areia de
coral e rodeada de recifes. Ai fizemos snorkeling, pela primeira vez nestas águas transparentes do mar Vermelho. Mergulhamos em dois locais diferentes e,
tanto num como noutro, sofri uma grande desilusão. O turismo de massa destruiu
o recife. Os corais estão completamente danificados, já não tem cores e os
cardumes de peixes terão certamente também os seus dias contados.
Pela
biodiversidade existente os mergulhos valeram bem a pena, no entanto quem procura
os recifes coloridos não deve vir a Hurghada. Aqui encontra praias de areia
branca, mar transparente e a possibilidade de tomar banho em alto mar nas águas
mais límpidas que já vi, mas não corais... Para além disso, russos, muitos russos. Os corais só
em Dahab!