Com uma população de 34 859 364 habitantes (2009), os marroquinos vivem essencialmente nas áreas planas a norte e oeste da cordilheira do Atlas, fixando-se em alglomerados urbanos mais ou menos populosos. 


Marrocos encontra-se na posição 130 no ranking de Desenvolvimento Humano, com um IDH de 0,654 , graças à sua esperança média de vida que ronda os 70 anos. Apesar da escolaridade ser obrigatória entre os 7 e 13 anos, a realidade é bem diferente, e a taxa de analfabetismo neste país é muito elevada. 
Este país, de desenvolvimento médio, apresenta uma diversidade étnica, sendo que a maioria da sua população (cerca de 70%) é árabe e aproximadamente 29% berbere. Estas duas etnias apresentam inclusive diferenças linguísticas. 

A cultura marroquina resulta da evolução histórica que o país sofreu ao longo dos séculos, desde Fenícios, Judeus, Árabes, Mouros da África subsariana, Romanos, Vândalos e posteriormente europeus. Marrocos construíu uma cultura influenciada pelo oriente, ocidente e cultura africana. 
Apesar da posição da mulher na sociedade no mundo muçulmano ser manifestamente diferente da da civilização ocidental, em Marrocos a mulher parece desempenhar um papel bastante activo na sociedade. Daquilo que pudemos observar, parece-me que, mais de 90% das mulheres usam o véu, quer na cabeça, quer no rosto. No entanto, também conversam e dirigem a palavra aos homens o que de alguma forma permite concluir que, apesar da tradição islâmica estar bem enrraizada na sociedade, ela não é de todo fundamentalista e já possuí alguma abertura. 
A sociedade marroquina é extremamente religiosa, de forma que a vida dos cidadãos depende quase exclusivamente do que é ditado pela religião: os dogmas, as normas e os mandamentos do islamismo praticamente ditam como a vida que um “bom” marroquino deve ter. 

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